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  • Foto do escritorCamila Anny

Conheça a história de cada atleta da Seleção de 2021:


 CATEGORIA JÚNIOR FEMININO:

-- Ana Carolina Ribeiro Leal (@carol.riibeiro)

Foto tirada do Instagram da Carol : @carol.riibeiro

"Tenho 18 anos e conheci a patinação aos 6 quando pedi um patins de presente de aniversário. Depois de um ano e meio, mais ou menos, eu parei de patinar, conheci vários esportes mas nenhum nunca me prendeu, até que aos 13 anos eu achei um patins no fundo do armário e decide voltar a fazer as aula com a Jaguar. Na época que eu voltei não tinha planos de competir, eu inclusive treinava handebol e patinava por diversão. O tempo foi passando e eu fui me apaixonando mais e mais pela patinação... veio o primeiro campeonato, o segundo, e no terceiro eu já estava na Colômbia, conhecendo um mundo completamente diferente do que é a patinação no Brasil. Quando eu voltei eu já tinha certeza que queria ser atleta, participar de mais campeonatos e treinar cada vez mais. Acho que por isso o Campeonato Sul americano na Colômbia foi o que mais me marcou. Foi ele que definiu quem eu sou hoje. A ansiedade pra voltar pra Colômbia e dessa vez competir um Mundial cresce cada vez mais. Conciliar estudos, estágio e treinos não é uma tarefa fácil mas eu tenho orgulho de toda evolução que eu vejo todos os dias!!"

-- Maria Eduarda Vianna Martins (@dudaa.viannaa)

Fotoby: Rafaela Camelo

" Comecei a patinar no início de 2016 quando eu tinha 11 anos de idade, em 2018, comecei a treinar com foco em competições, que foi quando já estava um pouco maior - acho que os campeonatos mais marcantes para mim foi a segunda etapa do campeonato brasileiro de 2019, pois foi quando subi de categoria e corri pela primeira vez pela júnior - além de atleta eu ainda sou estudante do ensino médio 😃 - este será o meu primeiro mundial e eu tô super animada sobre, mal posso esperar pra competir"


CATEGORIA JÚNIOR MASCULINO 

-- Enzo Lucas de Lima (@enzo_speedskater)

Foto by: Rafaela Camelo

"Em 2013, quando tinha 7 anos, por influência de colegas da escola, despretensiosamente, entrei numa escola de patinação pra passar mais tempo com os meus amigos. Nessa época nem eu nem meus pais tínhamos ouvido falar da patinação de velocidade, que descobrimos vendo minha professora treinando uma atleta para um campeonato. Fiquei fascinado! Fiz aula até o final daquele ano (cerca de quatro meses), e os patins se tornaram meus companheiros de todas as aventuras. Quando eu estava com 9 anos, em 2015, voltei a fazer aulas extracurriculares de patins oferecidas na minha escola. Comecei a evoluir muito e logo estava treinando com as crianças de uma equipe de patinação de velocidade. Participei de alguns festivais e, em 2016, corri meu primeiro campeonato brasileiro. Continuei competindo em campeonatos estaduais e nacionais até o final de 2019. Por conta da pandemia, as competições retornaram somente em setembro de 2021. Falar de um campeonato só é muito difícil, pois todos me marcaram. Pude ver minha evolução em cada um deles, porém, escolhendo um, o último foi uma ótima experiência, por vários motivos: foi minha estreia na equipe Jaguar; minha primeira competição na categoria júnior e minha primeira convocação para a seleção brasileira. Estou cursando o no 9° ano e concilio meus estudos com a vida de atleta. Portanto, vou à escola no período matutino e começo a treinar no final da tarde. Estou muito animado para o Mundial, pois nunca participei de um evento dessa escala."

--Guilherme Abel Rocha (@guilhermeabelrocha)

Fotoby: Rafaela Camelo

"Conheci a patinação em 2010, com 8 anos de idade. Logo me interessei e quis aprender a patinar, e foi ai que fiquei sabendo da Equipe Jaguar, onde descobri a existência da Patinação de Velocidade. Tive uma certa facilidade para aprender, e em alguns meses já estava com um patins de velocidade indo correr o meu primeiro campeonato, e nele conquistei meu primeiro título de campeão brasileiro. Continuei patinando por mais alguns anos, e em 2015 eu corri o meu último campeonato antes de decidir focar no futebol. Passei três anos treinando focado em me tornar um jogador de futebol profissional, mas cruzei novamente com a patinação em 2017 e resolvi voltar a patinar. Logo surgiu a oportunidade de correr o campeonato brasileiro em Abril de 2018, nele eu fui convocado pra representar a seleção no Mundial pela primeira vez. Ai foi o momento em que eu decidi que iria me dedicar inteiramente pra Patinação de Velocidade, e hoje venho colhendo frutos dessa escolha.

A patinação me deu oportunidade de viajar pra alguns lugares do mundo como Holanda, Colômbia, Coréia do Sul e alguns outros países, e o melhor de tudo, pra ter experiências sob oa patins.As viagens e competições são as melhores partes, uma das competições mais importantes pra mim foi o Sulamericano no Equador, onde fiquei na 4ª colocação nos 100m e em 6° Lugar na prova de uma volta no circuito. Esse campeonato me mostrou que apesar das dificuldades, é possível chegar cada vez mais perto de grandes títulos da modalidade.

Estou indo pra esse mundial muito confiante e empolgado, espero poder dar o melhor de mim dentro das pistas e aproveitar ao máximo o que a competição tem para nos proporcionar. Vai Brasil !!"

-- Luis Felipe Acosta Tamayo (@luis.felipetamayo)

Fotoby: Pítagoras Oliveira

"Comecei a patinar no 2008, com 3 anos, onde começou uma longa trajetória de muitas competições mas depois de tantos campeonatos e com o passar do tempo, fui crescendo, e as categorias foram aumentando, então comecei a focar em treinar mais focado principalmente nas competições. Participei de muitos campeonatos, meu primeiro campeonato foi em 2009 com apenas 4 anos de idade na qual ganhei 4 medalhas de ouro na cidade de Fusagasugá, na Colômbia, daí pra frente foram muitos campeonatos em toda Colômbia como: San Andrés, Cartagena, Medellín, Bogotá, Cali ente outras. Mas o mais marcante foi o campeonato que foi realizado na cidade de São Paulo em 2018 onde corri a minha primeira competição internacional, essa competição marcou muito a minha carreira esportiva já que nunca tinha competido em outro país.

Falando agora da minha vida pessoal aparte de ser atleta sou estudante, estou no 3° ano do ensino médio e terminando a escola penso entrar na faculdade para estudar educação física já que isso ajudaria bastante também na minha carreira esportiva, e voltando agora para a patinação estou me preparando com treinos fortes de resistência e força e não só patinando, mas também fazendo ciclismo e indo para a academia tudo pensando em fazer uma boa representação do Brasil no mundial, já que é uma grande responsabilidade, mas com uma mente positiva e focada o sucesso chega!"


CATEGORIA SENIOR FEMININO

-- Camila Any Mazzocco (@camilamazzocco)

Fotoby: Rafaela Camelo

"Conheci a patinação em 2015, quando eu tinha 16 anos, fui me inserindo muito rápido no esporte: as aulas no final de semana, rapidamente, viraram treinos todos os dias a noite e em alguns meses participei do meu primeiro Campeonato Estadual, e logo em seguida fui pro Nacional. Porém, nesse campeonato tive um acidente e somando ao fato de ter escolhido que queria fazer faculdade de Medicina acabei me afastando da patinação por 2 anos. No final de 2018, voltei a patinar e até mesmo a competir, nossa como eu amei voltar, me fez tão bem que depois que voltei passei na faculdade. Então em 2019, fui conciliando a faculdade com os treinos e, no final do ano, fui convocada pela primeira vez pra representar o Brasil no Campeonato Sul Americano no Equador, adorei a experiência e voltei do campeonato focada a treinar mais. Os treinos estavam a todo vapor, até que aconteceu a Pandemia. Ficamos presos em casa, perdemos um pouco o rendimento mas aos poucos, quando foi liberado, voltamos a treinar com foco no Brasileiro e no Campeonato Mundial, estou treinando como nunca e espero aprender muito com a experiência e fazer o meu melhor nas provas. Estou bastante ansiosa!!"

-- Fernanda Netto Alexandre (@fernandaalexandrenutri)

Fotoby: Rafaela Camelo

"Comecei a patinar aos 7 anos, ganhei os patins de dia das crianças (depois de muito me enrolarem) e já me colocaram direto na aula com a Cindya. Meus patins eram os piores possíveis e logo depois fui para um profissional, totalmente artesanal, feito pelo pai da Cindya. 2005 corri pela primeira vez, foi em Guarulhos, ganhei 2 medalhas de ouro e uma de prata. Depois disso eu nunca mais parei. Minha primeira convocação para a seleção brasileira eu já tinha 15 anos e foi aí que comecei a treinar mais sério e acabei ganhando a viagem para o mundial de presente de 15 anos no lugar da festa. Já corri na Argentina, Colômbia, México, Itália, Estados Unidos, Equador. Participei de 2 mundiais, 2 Sul-americanos, e alguns inter clubes, diversos regionais, nacionais, e somo por volta de 240 medalhas desde o início dessa jornada.

Atualmente sou nutricionista além de patinadora, amo trabalhar com atletas.

Os treinos se encaixam de acordo com a rotina (já que não recebemos para isso) então tendem a acontecer antes do horário comercial, de 6 a aproximadamente 8, no horário do almoço e após asc 18, costumam variar entre treinos de ciclismo, musculação, patinação, treinos físicos, corridas , tudo única e exclusivamente guiado pelos técnicos Cleber Dalapicolla e Cindya Pardo, que me formaram e transformaram em tudo que sou hoje.

Não poderei participar desse mundiais por motivos de doença na família, mas pretendo estar em condições para as próximas jornadas"


-- Sofia Serrano Scheibler (@dinosofiss)

Fotoby: Rafaela Camelo

"Nasci em San Andres Islas, Colômbia, mas tenho também cidadania Brasileira por parte da minha mãe que é de lá do Sul do Brasil. Eu comecei a patinar ainda criança aqui na Colômbia, na equipe Leonês de Rionegro, onde treino atualmente, tinha uns 8 anos de idade mais ou menos, estive mais ou menos um ano com esses patins de pastinha até trocar pelos inline, e com aproximadamente 10 anos comecei a competir em festivais e campeonatos regionais.

Quando estava no último ano do colégio tive uma fratura na tíbia, o que me distanciou um pouco das competições, voltei a competir em 2012 já no Brasil, mas não com o mesmo ritmo de treinos que tinha antigamente. Mas ainda assim, tive a possibilidade de representar o Brasil em 3 oportunidades, no mundial de 2014 na Argentina, mundial de 2018 na Holanda e nos sul americanos de 2019 no Equador. Para este ano, fui selecionada para representar o Brasil no mundial que vai acontecer agora em novembro aqui na Colômbia, na cidade de Ibague, após um 2020 bastante complicado pela falta de eventos e as restrições que a pandemia trouxe, ainda assim me sinto muito mais preparada do que para outros eventos, pois a pesar de ter uma rotina corrida, já que atualmente trabalho na prefeitura da minha cidade (Rionegro) como engenheira ambiental e sanitária, conseguí organizarme para fazer dois treinos no dia, 1h30 na manhã de exercícios variados, bike, off skate, entre outros e 2h a noite, onde se prioriza os patina mas podendo ter outro tipo de exercícios.

Estou bastante empolgado pra este mundial, nas competições regionais aqui do meu estado tenho conseguido baixar tempos, e melhorar resultados, o que me deixa motivada a seguir treinando e espero que melhorando haha neste mês e meio que temos até este evento tão esperado que tenho certeza que vai trazer bons resultados para o Brasil 🇧🇷"


CATEGORIA SENIOR MASCULINO 

-- Gabriel Felix e Silva (@netfelixbr)

Fotoby: Rafaela Camelo

"Quando eu era criança eu era muito hiperativo e pratica todos os esportes possíveis, um dia eu estava em casa vendo tv e vi uma reportagem no globo esporte falando sobre patinação, resolvi conhecer. Então com 9 anos comecei a patinar, em um mês fui convidado pro meu primeiro campeonato, fiquei em 2°lugar. Com 1 ano eu fui atleta revelação no campeonato nacional, ganhei todas provas. Isso me motivou muito, e decidir me dedicar completamente pro esporte. Percebendo que sou uma pessoa movida a desafio, subi de categoria (com 12 anos competia com a sênior) antes de ter idade suficiente em busca de disputar sempre com os melhores e ter novos desafios. Em 2012, com 14 anos, apesar de ja ter nível pra classificar pro campeonato mundial eu não tinha idade mínima pra poder me inscrever. Já no outro ano, mesmo com idade eu não tive dinheiro pra poder participar. A minha primeira oportunidade foi em 2014, quando tive minha primeira frustação em relação a diferença de nivel do Brasil comparado com outros países e que o caminho a percorrer ainda era muito longo mas isso nao me desanimou, pelo contrário. Em 2017, eu tive mais uma oportunidade de participar do Mundial, meu último ano como Junior, fiquei em 18° do mundo. No ano seguinte eu sofri uma das piores lesões da minha carreira com atleta, rompi o tendão do músculo adutor e fiquei 3 meses sem poder treinar. Mas assim que voltei estava com objetivo de classificar o Brasil pra o Jogos Panamericanos, em Lima 2019. Alcancei meu objetivo e foi uma das melhores experiências da minha vida. Além de correr o Pan também tive a honra de ganhar o prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta da modalidade. Minhas expectativas pra esse mundial é estar no top 20 do mundo."

-- Luca Mateus Pedrosa (@lucamateus)

Foto tirada do Instagram do Luca : @lucamateus

"Eai pessoal, tenho 22 anos e treino patinação de velocidade há 3 anos. Mas minha história na patinação começou quando calcei um patins pela primeira vez, tinha 4 anos. Aos 7 anos, coloquei novamente aqueles "tênis de rodinha", no entanto, sofri um acidente enquanto brincava com eles e acabei perdendo a visão do olho esquerdo após bater em uma lança de ferro. Entao, acabei interrompendo a jornada sobre rodas até que me mudei para o Ceará em 2012 e conheci a orla da praia de Iracema, onde muitas pessoas alugam patins para se divertir e passear. Entao, quis lembrar de toda a diversão de quando era mais novo. Na primeira vez que aluguei, cai mas até que fui melhorando minhas habilidades e comprei um patins de slalom com 15 anos. Praticava essa modalidade porém o que eu gostava de fazer era de correr. Comecei a pesquisar sobre patins de corrida, até que no ano seguinte, em 2015, comprei meu patins de velocidade e fui para o Campeonato da Equipe Gotcha. Corri na categoria iniciante, levei queda e me diverti demais. No outro ano, em 2016, interrompi completamente pois estava focando para passar para faculdade de Medicina. Eu já tinha sido 3 vezes campeão estadual de xadrez, e conciliava com os estudos. Porém, em 2018, já no 2º ano de Medicina, percebendo como a atividade física era muito importante para a saúde, quis participar de uma campeonato de patins, dessa vez foi o campeonato brasileiro. Lembro que levei volta na prova dos 1000 metros, muita gente que patinava lindamente, o que me fez colocar um objetivo em mente: tentar patinar como eles. Foi aí que eu conheci a Larissa Paes, e ela se dispôs a me treinar, me ensinar a patinação de velocidade do zero. E nestes 3 anos, conciliando os estudos com o esporte, progredindo em ambos, participando de 2 a 3 campeonatos por ano, exceto em 2020, bem atípico, estou aqui para falar que fui convocado à seleção brasileira. Essa progressão de treinos se deu a cada campeonato, a cada necessidade que eu percebia que eu tinha que alcançar. Começamos uma hora diária, seguimos por 2 horas diárias, até que atualmente faço 2 a 3 treinos por dia, 3 a 5 horas por dia. Tendo que acordar 4:30 da manhã, treinar, ir para o estágio, treinar e dormir. Em meio a isso, cuidar do meu filho, namorar, ter uma vida social e comer bem. Para o mundial , estou me sentindo muito bem preparado. Com certeza estou na minha melhor forma dos últimos anos. E por isso quero ir lá para fazer o meu melhor, para colocar 200% de mim na pista, para representar este país continental. Estou só começando! "

-- Romildo Rocha e Silva (@romild

Fotoby: Rafaela Camelo

"Comecei aprender a patinar em 2008, com a Equipe Jaguar. Na época tinha 14 anos. Participei do meu primeiro campeonato de patinação no ano seguinte. Lembro que não gostei muito da experiência, mas continuei praticando o esporte. Gostava muito da minha equipe e das pessoas que faziam e fazem parte dela. Em 2012 ingressei pela primeira vez na seleção, quando participei do Campeonato Mundial que ocorreu na Itália. Foi uma experiência extraordinária. Apesar disso, sempre tive muita dificuldade em manter a constância nos treinos, o que obviamente prejudicava o meu desempenho nas demais competições. Retornei à seleção em 2017, participando do Mundial na China. Considero que a participação nesse evento foi um start na minha paixão e desejo em conquistar/avançar na patinação. Acredito que nesse ano comecei a me dedicar mais e buscar melhorar meu desempenho. Mas no meu do caminho, sofri um acidente um pouco grave que interrompeu me ciclo de treinamento. Só consegui retornar ao ritmo de treino em 2019, quando alcancei meu melhor resultado pessoal. Em 2020 houve o início da pandemia e com ela as incertezas do que viria pela frente, adiamentos e cancelamentos dos eventos e nesse período sofri mais um acidente grave. Graças ao apoio da minha família e equipe consegui desenvolver habilidades necessárias para retomar aos treinos. Cheguei à minha melhor forma física até o momento. E, felizmente, consegui lograr ótimos resultados no campeonato nacional e retornar a seleção brasileira, com muita expectativa em alcançar meu melhor desempenho até aqui."



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